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Confira algumas novidades do mercado que a Citrus7 selecionou para você.

Facebook desenvolverá sua plataforma de mobile analytics dentro de casa

O Facebook se interessa muito pela mídia mobile e por esta razão se prepara para abocanhar uma fatia bem maior do mercado.

O chefão das redes sociais com sede em Menlo Park, na Califórnia está investindo em suas capacidades analíticas dentro de casa e, ao mesmo tempo, trabalha com cerca de 13 parceiros de publicidade mobile. É uma dupla abordagem que visa aumentar influência do Facebook e seu acesso aos dados.

Enquanto o Facebook diz que ainda não tem a capacidade de confiar totalmente em suas próprias plataformas internas de análise, alguns dizem que é apenas uma questão de tempo até que ele corte os terceiros.

“Os anunciantes estão tentando passar por cima dos intermediários e a publicidade móvel é a fronteira para que isso aconteça. Facebook e Google estão começando a permitir que os anunciantes recorram diretamente a eles”, disse o analista Ray “R” Wang da Constellation Research.

O mercado da publicidade mobile e de análise desses dados, que ajuda comerciantes a direcionar seus anúncios, está aberto e maduro para conexões. Houve um crescimento de 105% em 2013 somando um total de U$17.9 bilhões, e a empresa de pesquisa eMarketer prevê um aumento para mais de U$30 bilhões até o final de 2014.

Atualmente, o Google domina o mercado, respondendo por quase 50% da receita publicitária, mas o Facebook está a se aproximando rapidamente, fechando 17,5% em 2013 e com previsão de subir para 21,7% em 2014, como frisa a eMarketer.

O Facebook sabe que o futuro é mobile: existem mais de um bilhão de usuários de celulares, de acordo com o seu mais recente relatório de ganhos trimestrais, foram faturados U$2.5 bilhões no último trimestre em receitas de anúncios para celular.

Portanto, os desenvolvedores do Facebook e suas equipes de publicidade continuam a construir suas plataformas de marketing analytics para ter ferramentas nativas Рque os seus parceiros de publicidade podeṛo utilizar. Mas os recursos do Facebook ainda ṣo menores do que do Google, como expressado por uma fonte do Facebook ao VentureBeat.

E a Apple? A plataforma iAd (para publicidade em dispositivos móveis via iTunes) nem sequer aparece na lista das principais tecnologias de publicidade móvel da eMarketer, maa a empresa pode estar planejando alguns movimentos em sua ferramenta para melhorar as capacidades de comunicação de dados do iAd.

Mas além de gigantes, o mercado de publicidade móvel inclui uma variedade desconcertante de empresas que fazem análises, redirecionamento, plataformas search side e uma variedade de agentes e revendedores.

O número de startups que ocupam o espaço na análise de dados mobile provavelmente irá diminuir, dizem os analistas, e empresas como Facebook e Google irão absorvê-las ou alija-las em favor de suas próprias ferramentas de análise.

Para o Facebook e outros players, cortar os terceiros, seja por meio de aquisições ou rompimento de contratos, faz total sentido no longo prazo, como disse uma importante fonte da indústria ao VentureBeat nesta última sexta-feira.

“Uma vez que o Facebook continua a se desenvolver, aumentando as suas próprias capacidades, os intermediários têm menos valor.”

“Em geral, o custo de publicidade do Facebook para aplicativos está ficando cada vez mais caro, e, eventualmente, os usuários estarão cada vez mais saturados de anúncios. Para que o Facebook possa manter o preço, precisam controlar toda a pilha. Os desenvolvedores de aplicativos poderão contar com o Facebook para a construção, lançamento e marketing de mídia mobile”, acrescentou a fonte.

Wang disse que o Google, Facebook e, em menor escala, o Twitter, estão percebendo que seu relacionamento com terceiros está ficando desnecesário.

“No longo prazo, os anunciantes não gostam de recorrer aos corretores. Olhando para o Facebook, a empresa cresceu sua participação de mercado em torno de 400% desde 2012”, disse Wang.

O Facebook está fazendo a coisa certa, disse outra fonte do setor: “Se eles criam seu próprio mundo, eles controlam sua própria economia de preço.”