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Reflexões sobre um design de software mais profundo que se adapte à singularidade de cada usuário

A maneira como as pessoas usam softwares e computadores está mudando.

O design está ficando melhor graças a um foco em usabilidade e a uma técnica chamada de “Responsive Web Design”. A idéia pode ser levada adiante quando interfaces de usuários respondem e se adaptam às necessidades específicas de cada usuário.

O termo em inglês “one size fits all“, que pode ser entendido como “tamanho padrão’, onde designers criam uma solução definitiva de como todos devem interagir com softwares ou dispositivos, precisa desaparecer. Isso porque o que pode ser bonito e útil para um pode não ser para outro.

Por exemplo: muitas pessoas não se importam se a barra de pesquisa está posicionada na vertical, ou se o botão “voltar” não é reconhecido como uma seta e nem está posicionado à esquerda.

Estes são exemplos simples, mas a amplitude da cultura humana e da história nos ensinou que as pessoas interagem com o mundo de maneiras diferentes – sendo que objetos de uso pessoal são geralmente personalizados e exclusivos. A ideia de “one size fits all” deve ser questionada.

Isso não significa que de agora em diante designers precisem criar projetos novos e loucos para as pessoas. No entanto, a “capacidade de resposta” levada à sua plena expressão realmente funciona, assim como as informações de arquitetura que devem se transformar para atender ao usuário em toda a sua complexidade.

Há maneiras mais profundas de transformar as interfaces de softwares e a adaptação do usuário nesse contexto. O monitoramento de sinais vitais e informações biológicas, como rastreadores de fitness e telefones com sensores médicos, pode abrir oportunidades para a criação de interfaces para deficientes físicos, por exemplo.

O tamanho e o número de botões das interfaces podem tornar-se maiores ou menores, dependendo do tamanho dos dedos dos usuários. Crianças têm dedos pequenos, idosos podem ter menos força ao apertar os botões, enquanto pessoas com deficiência pode não ter nenhum tipo de força. Dessa forma, a interface deve sentir e alterar as necessidades de cada um, com a utilização de materiais inteligentes.

É preciso levar em consideração todo o contexto do usuário: onde ele está, com quem está, o que faz. Dentro de um carro, a interação da pessoa com o software deve mudar. O mesmo vale quando se está com amigos: as atividades sociais devem estar sempre disponíveis.

Plataformas como o Adwords podem trazer um grande feedback aos usuários. O layout da interface pode mudar e se reorganizar, dependendo de onde os usuários gastam mais o seu tempo.

A textura e a profundidade podem estar presentes em uma tela e na interface de um computador para imitar uma maior realidade e criar ligações mais profundas com os usuários. Se um software pode responder e se adaptar aos nossos próprios pensamentos e estados mentais, a linha entre a nossa própria mente e software poderia ser turva.

À medida que mais pessoas usam um software, elas se tornam mais hábeis em usá-lo. Os desafios crescem para fornecer uma solução para todos os casos e preferências. Quando ocorre um erro, ele deve ser reorganizado pelo usuário. O conceito de “design responsável” deve ir além de uma mera disposição de gráficos a uma experiência personalizada e exclusiva.

O Google está se desenvolvendo nessa área com uma abordagem chamada de “Material Design”. Quando um projeto se adapta e responde ao usuário, com certeza a interface funciona.