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Você se encaixa no mundo das mídias sociais?

É possível notar uma série de mudanças na forma como as companhias abordam o marketing social. E isso melhora cada vez mais.

Empresas ainda encontram dificuldades em encontrar um porta-voz nos meios de comunicação social. Antigamente, a maioria sofria grandes problemas, pois havia uma preocupação de funcionários revelarem segredos comerciais ou deixá-las em maus lençóis.

Elas estavam mais interessadas em encontrar maneiras de controlar o que seus empregados estavam dizendo no meio on-line do que descobrir isso dos próprios clientes. Um pequeno número de empresas, incluindo a Intel, por exemplo, gostaria de capacitar funcionários a interagirem com colegas de trabalho e liderarem políticas de mídias sociais simples, incentivando outros funcionários, e informando o que dizer ou evitar.



Como as mídias sociais amadureceram, o debate inevitavelmente surgiu sobre como as empresas deveriam gerenciar o engajamento das mídias entre os funcionários. Empresas de marketing e de relações públicas tinham argumentos convincentes de que as mídias sociais eram ao mesmo tempo sensíveis e estratégicas, que deveriam ser geridas por profissionais, enquanto o desenvolvimento de ferramentas como o HootSuite, tornaria mais fácil a democratização de comunicações corporativas, permitindo que mais membros da equipe fossem embaixadores de uma marca on-line.

A Motorola compreendeu isso quando informaram que gostariam de “abrir mais portas para a empresa”, porque sabiam que os engenheiros da companhia gostariam de trabalhar com outros engenheiros e não com porta-vozes.

A Pepsi teve bastante publicidade quando revelou seu centro de “controle e missão”, a partir do qual especialistas de mídias sociais monitorariam menções da marca em conversas para incentivar a linha corporativa.

Durantes anos, houve uma evolução de muitas empresas que experimentaram diferentes abordagens, ferramentas e estratégias de gestão. Nesse tempo, surgiram novos papéis, com especialistas de mídias sociais, analistas e uma fonte infinita de consultores e prestadores de serviços, prontos para ajudar as empresas a melhorarem o seu marketing social.

Atualmente, diversas companhias estão posicionadas em um ou outro lado do espectro: elas acreditam que a área de mídias sociais só pode ser feita por uma comunicação especializada de profissionais. Assim, contratam uma equipe para isso, seja ela remota ou para criar estratégias direcionadas.

Na outra extremidade do espectro, empresas abraçam a idéia de que as mídias sociais dão voz mais ampla a uma marca, encorajando todos os funcionários a se engajarem com políticas e ferramentas que tornam isso possível.

Qualquer uma dessas estratégias podem ser trabalhadas ou não darem certo. Os funcionários devem indicar um conteúdo para as redes sociais, definindo-o como o “Tweet do Dia”. Já algumas empresas proíbem os funcionários de mencionarem qualquer parte das operações on-line, além dos representantes designados.

O ideal está em um lugar entre os dois espectros. Nem todo mundo é capaz de ser um embaixador, assim como nem todo mundo tem a capacidade de ser um gerente de contas ou um representante de suporte ao cliente. Algumas pessoas são ótimas com o Twitter, enquanto outras são melhores em debates de fóruns on-line.

Só porque uma pessoa tem diversos compromissos com a sua rede pessoal, isso não significa que ela terá sucesso com seus clientes. O truque é fazer com que seja fácil para os funcionários serem um embaixador da marca, por meio de incentivos, para fornecer treinamento, suporte e políticas para o sucesso.

Assim, podemos ver funcionários de relações públicas e de comunicações corporativas em papeis de liderança. No passado, equipes eram designadas como porta-vozes de uma companhia.

Elas foram os policiais de marca, que sabiam o que dizer e quando dizer. Porém, na era das mídias sociais, limitar o envolvimento do mercado para uma equipe profissional não é o melhor passo a ser tomado.

Os fabricantes de fones de ouvido, CreativeLabs, populares na produção de placas de som, capacitaram seus engenheiros para falar sobre a empresa em fóruns de jogos. Funcionários podem humanizar uma marca e demonstrar profundo valor para clientes em potencial, substituindo o envio de mensagens enlatadas.

Esses mesmos funcionários precisam de orientação sobre como se engajar de forma adequada e se especializarem como uma boa equipe de comunicação. Eles precisam mudar o papel dos lideres de comunicação corporativa e serem os professores que treinam outros funcionários sobre como se engajarem como embaixadores da marca.

Sob uma perspectiva pessoal, todo mundo é bom na área de mídias sociais, na medida em que todos têm algo de bom a dizer e aprender com os colegas de trabalho. Já do ponto de vista corporativo, nem todo mundo pode representar uma marca, mas algumas pessoas têm as mesmas habilidades para as mídias sociais do que especialistas contratados. O segredo é capacitar conhecedores em mídias para permitir que seus colegas de empresa engajem-se de forma mais eficaz.