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Confira algumas novidades do mercado que a Citrus7 selecionou para você.

O marketing para a internet e outras tendências da área

O espaço para o marketing digital está evoluindo rapidamente e é fundamental para as empresas de viagem ficarem a par das tendências.

A internet, não a web, é a principal fonte de consumo das propagandas. Os profissionais na área de publicidade precisam do mercado da internet – não apenas para se certificarem de que o site da empresa deles é bom.

Mas será que internet e web são a mesma coisa? Muitas pessoas usam os termos indistintamente, mas ambos não são sinônimos. A “World Wide Web” é apenas uma das centenas de serviços utilizados dentro da internet. A web é um conjunto global de documentos, imagens e outros recursos logicamente inter-relacionados por hiperlinks e referenciados com identificadores de recursos uniformes.

Com o consumo de mais smartphones, os comerciantes descobriram que a internet é a principal fonte de consumo de publicidade e que o marketing para a web, como única forma de estratégia, está morto.

O celular mobile é o novo desktop

Na recente fusão de tecnologias, a mais impactante foi entre o telefone móvel e a web. A integração criou uma enorme mudança em como nós nos comunicamos e interagimos com o mundo. O telefone móvel tornou-se um comando central em nossas vidas; o controle remoto de nossos universos individualizados.

Com a chegada dos tablets, consultas de pesquisa no Google para dispositivos móveis ultrapassaram as de desktops, renegando o PC para o gênero de “fax empoeirado” ou de “máquina que você precisa usar de vez em quando”. A rede móvel, hoje, compõem cerca de 10% a 15% do tráfego da web e dos tablets.

O mobile irá continuar com o seu alcance exponencial

Muito em breve, não há dúvidas de que veremos apps de um hotel que, uma vez baixados, irão desbloquear uma porta via Bluetooth ou um serviço de quarto, assim como agendar horários, etc.

Os cartões de crédito, no futuro, entrarão em desuso. Os dispositivos móveis físicos serão menores, navegados pelo dedo polegar, com resultados instantâneos e imediatos. Isso exigirá uma completa reengenharia no processo de reservas on-line e no projeto de redesign desses dispositivos. É mais fácil migrar do desktop para o celular do que ao contrário.

Métodos de marketing tradicionais estão se tornando ineficazes

Lembre-se, você tem que operar a partir de um novo paradigma de marketing na internet, não de marketing na web. Essas estratégias vão começar a perder sua eficácia, graças ao rápido avanço de móveis, aplicativos e tablets. Programas como o Siri, o Cortana e o Google Now irão ignorar a web e pesquisar no Google, oferecendo respostas de voz ao invés de longas listas de resultados repletos de anúncios (que se alimentam dos lucros do Google).

Comece a procurar oportunidades para manter os seus usuários longe de buscas do Google ou de tráfegos de terceiros. Crie e comercialize o seu próprio app. Com o “Hummingbird Update”, os usuários realmente sabem o que estão procurando.

O Google começa a reconhecer a intenção dessas consultas de busca e não apenas as palavras-chave digitadas na caixa de pesquisa. Ele passou de uma base de dados factuais, com mais de um usuário preditivo, sempre aprendendo e atualizando-se com uma base de características de comportamento do usuário. Ele irá classificar por meio de bilhões de páginas e informações as melhores respostas encontradas.

Construa o seu próprio público. Una essas tendências com foco crescente do Google AdWords em anúncios e aplicativos pagos, displays, e seus resultados orgânicos continuarão a cair, dependendo do tamanho de sua propriedade.

Por que não desenvolver um aplicativo que ofereça resultados de pesquisa e seduza os usuários a baixarem e instalarem um aplicativo? Dessa forma, seus esforços de marketing para obter mais usuários irão diretamente para o aplicativo criado.

O Google é forte na indústria de viagens

Os preços das ações do Google estavam no valor de 500 dólares durante um tempo. Agora, os acionistas estão inquietos com a gestão e buscam um novo crescimento da receita.

Ninguém está olhando para as novas tendências com mais vigor do que o próprio Google. Enquanto os profissionais de marketing de hotéis lutam por fatores que já explicamos aqui (Siri, rede móvel, telas menores, apps, morte do desktop), o Google enfrenta desafios semelhantes ao seu modelo de negócio testado e comprovado. Mas se o Google não ganha dinheiro com resultados de busca orgânica, por quais motivos desejam promover, atualizar e mudar um produto que produz renda zero?

Não é possível que o Google não faça incursões na comercialização de viagens. E, de fato, com a aquisição do software ITA e do “Google Flight Search”, foi possível conseguir resultados como o cheapflights.com, por exemplo. Por que o Google não se insere no sistema de busca de setores hoteleiros e facilita ainda mais a vida de seus usuários? Eu não ficaria surpreso se a Microsoft, a Apple e a Amazon saltassem para o mercado de viagens, mas seria mais lucrativo não tomar essa atitude.

Máquina de ensino

O novo amanhã está aqui. A luta a ser iniciada é sobre a análise dos dados de viagem em massa, recolhidos e encontrados de formas rentáveis e efetivas.

No presente momento, a Amazon, a Microsoft, o Google e a Apple estão engajados na corrida espacial de desenvolvimento para informações disponibilizadas por meio de máquinas de aprendizagem. Cada dado que produzimos está sendo consumido e analisado por máquinas que antecipam os nossos hábitos e despesas finais.

O jornal americano “The New York Times” relatou que cientistas do Google conectaram 16.000 processadores de computadores na internet que irão aprender por conta própria. Eles acabaram criando uma das maiores redes neurais para a aprendizagem de máquina – chamada de “aprendizagem profunda”. Depois de assimilar 10 milhões de imagens digitais do YouTube, o cérebro do Google foi planejado para imitar o cérebro humano.

A Amazon é uma das poucas empresas que fizeram grandes avanços no aprendizado de máquina. Com base em nosso comportamento on-line, as máquinas estão constantemente tentando prever e antecipar o que precisamos para comprar algo.

Os consumidores exigem mudanças. Estamos à procura de tecnologias para isso. Nossa sede de consumo digital e nossa disposição de fornecer informação continuará a crescer exponencialmente. As empresas que descobrirem como aproveitar e rentabilizar esses dados irão deixar todo mundo para trás.