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O uso das redes sociais deve ser proibido no trabalho?

O Twitter, o Facebook, o Instagram, o YouTube e o LinkedIn são vistos como espadas de dois gumes pelas empresas

Elas podem ser usadas como uma ferramenta poderosa para promover a si mesmos, a empresa onde trabalham e para entregar grandes serviços aos clientes; ou podem ser uma ótima distração para os funcionários, diminuindo o nível de produtividade e custando dinheiro para a empresa onde trabalham.

A primeira coisa que você precisa entender é que as mídias sociais estão em toda a parte. Não é uma “moda” que vai morrer em poucos meses e não é apenas “popular”, indicada para uma faixa etária específica. Embora os sites das mídias sociais possam ser ainda mais populares entre os mais jovens, públicos de todas as gerações estão nas redes.

Um estudo feito pela Pew Research, divulgado em janeiro de 2014, revelou que 74% dos internautas usam mídias sociais. Isso inclui 89% das pessoas entre 18-29 anos, mas também 65% das pessoas entre as idades de 50-64 anos (esse número cresce cada vez mais rápido).

A popularidade das mídias significa que você, como líder, e sua organização, como um todo, terão que aprender a lidar com essa situação. No entanto, muitos líderes têm dificuldade em decidir se abraçam ou não as mídias sociais como uma ferramenta regulamentadora, ou até mesmo se a proíbem para evitar distrações.

É necessário abraçar as mídias sociais no trabalho. Um relatório de maio de 2014 constatou que três em cada cinco trabalhadores dizem que as mídias sociais têm resultado em um melhor relacionamento no trabalho. O relatório aponta como elas ajudam os funcionários em diferentes áreas de uma empresa, colaborando uns com os outros e se conectando mais. Elas podem ser usadas para se comunicar com clientes, parceiros e fornecedores, aumentando os laços pessoais entre os grupos interessados e construindo relações comerciais mais estreitas.

Por outro lado, um estudo feito em 2011, concluiu que “quase 60% das interrupções de trabalho envolvem o uso de ferramentas como e-mail, redes sociais, mensagens de texto e mensagens instantâneas.”

Se usadas incorretamente, as mídias sociais podem ser uma distração cara para a sua empresa. Mesmo se você bloqueá-las nos computadores, quase todos os funcionários terão um smartphone onde irão usá-las.

E mesmo que você monitore a sua equipe constantemente, a fim de impedi-los de olhar para seus telefones durante o horário de trabalho – o que provavelmente não é possível ou prático, e um pouco ditatorial -, eles ainda poderão encontrar uma maneira de usar as redes sociais. O ponto é que irão encontrar uma maneira de se distrair, se quiserem que isso aconteça.

Qual é a solução?

Como líder, é sua responsabilidade criar um ambiente produtivo onde as pessoas estejam engajadas e motivadas a trabalharem, e não um em que elas queiram gastar metade do seu dia olhando fotos dos amigos ou assistindo vídeos de gatos na internet. Com a criação de um ambiente de trabalho forte e envolvente, você reduzirá drasticamente esse problema.

Os empregados representam a empresa onde trabalham e, por isso, devem manter uma imagem pública. Dessa forma, desenvolva um conjunto claro e escrito de orientações que eles devem respeitar. Comunique-se de forma eficaz. Lembre-se: há uma linha tênue entre a definição de expectativas empresariais e o impedimento à liberdade de expressão. Portanto, tente não cruzar quaisquer limites éticos ou legais ao definir políticas para as mídias sociais e de governança na empresa.

Um recente artigo da Business Insider sugere que nossos ciclos cerebrais responsáveis por maiores e menores níveis de atenção duram, aproximadamente, 90 minutos. Ao permitir que seus funcionários façam pausas curtas a cada 90 minutos ou mais para verificar o Facebook, responder as mensagens do LinkedIn, ou do Twitter, por exemplo, estimula a criatividade e aumenta a produtividade da sua equipe.