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Confira algumas novidades do mercado que a Citrus7 selecionou para você.

A Microsoft realmente está tentando ser a sua amiga. E pode ser que ela consiga!

Empresa luta para mudar imagem e atrair mais desenvolvedores e consumidores.

A Microsoft, atualmente, pode ser considerada uma empresa amigável, acessível, peculiar, consciente e que brinca consigo mesma. Quando Terry Myerson, vice-presidente executivo do grupo OS, fez um discurso para a própria empresa, ele fez um piada dizendo que todos deveriam entoar o mantra “desenvolvedores, desenvolvedores e desenvolvedores”.

Brincadeiras à parte, a empresa do ex-CEO Steve Ballmer – recém saído da empresa -, revelava a atual condição em que se encontra: uma ex-organização, conhecida no passado por assédio moral, que aprendeu com os seus erros e tenta arduamente ser um local de trabalho “descolado”, onde todos são amigos.

Um dos exemplos para que isso acontecesse de fato, foi quando a empresa deu um Xbox One para os funcionários + um gift card de 500 dólares que poderia ser gasto em qualquer loja e serviços da Microsoft. Isso poderia ser considerado uma espécie de suborno? Talvez. Mas eu acredito que a empresa concordaria que este seria um gesto amigável vindo de uma companhia “bacana”, que não é abusiva com seus concorrentes e onde há confiança no ambiente de trabalho.

Ao invés disso, nós observamos a companhia do novo CEO Satya Nadella, respondendo perguntas de desenvolvedores como: “Qual é a melhor forma de eu dialogar com 5 mil de meus desenvolvedores mais próximos?” Nadella lidera uma Microsoft que perdeu grande parte da sua “arrogância” e “certeza”, e que certamente se mostra mais aberta, demonstrando um comportamento de humildade e confiança. Com certeza a atitude de alguém que levou um soco na cara, mas que ainda continua em pé – e também uma boa oportunidade para a empresa.

Após focar grande parte de sua existência em necessidades corporativas, com a criação do Windows 8, a empresa tornou difícil a experiência de seus usuários. No presente momento, procura arduamente por uma forma de encontrar um meio termo entre questões corporativas – em que a era de serviços de dispositivos pessoais pode levar a empresa à falência.

A Microsoft, hoje em dia, pelo menos, lançou o pacote Office para o Ipad, mostrando que é preciso se adaptar as necessidades dos clientes e ir aonde eles estão. Outro objetivo é o de mostrar um design arrojado e utilidade em seus produtos – com o desejo de criar departamentos de TI com desenvolvedores e seres humanos felizes.

Provavelmente, o anúncio mais curioso feito, atualmente, pela empresa foi o Cortana – novo assistente pessoal e digital para o Windows Phone 8.1, um sólido exemplo de equilíbrio que a empresa deseja propagar de agora em diante.

Um dos recursos do programa é o comando de voz, com sistema operacional móvel – algo que a Redmond teve que adicionar para poder competir com os sistemas iOs, Siri e com o android Google Now.

O Cortana compartilha diversas funções de todos esses sistemas. O programa, chamado de “Ela” por Joe Belfore. possui tarefas de calendário e ajuda o consumidor a encontrar restaurantes, além de ser inteligente o suficiente para reconhecer os comandos de voz “casa” – associando a palavra ao endereço específico de uma residência.

Porém, o Cortana, apresenta o melhor que outras duas empresas também oferecem: a Apple e o Google e a popularidade de ambas. O Google é brutalmente eficiente, capaz de se comunicar com aplicativos de terceiros e procurar em e-mails e calendários os próximos eventos de cada usuário, como vôos, reuniões de negócios e definições de lembretes.

Já a Siri é um pouco mais fácil de lidar, por comparação, mas “ela” (mais uma vez, “ela”) também é amigável, acessível e agradável de se trabalhar. A Cortana combina esses dois estilos. Com um sistema API, permite aos desenvolvedores ligarem para outras pessoas de seus aplicativos e procura o que for preciso por meio do e-mail do consumidor, além de um poderoso sistema de busca, o Bing. O Cortana parece estar dão desempenhada em desenvolver um bom produto quanto o Google Now: é amigável, faz piadas e tem um nome.

O Windows agora está livre para desenvolver pequenos dispositivos: celulares e tablets com telas menores do que 9 cm. O menu “Iniciar” está de volta e melhor do que nunca, em uma mistura de aplicativos já conhecidos e tradicionais, com displays modernos e que você irá adorar.

A atualização do Windows 8.1 acontece automaticamente no desktop, se você não estiver no touchscreen. A tela de “início” oferece um menu que aparece se você clicar na tela. Além disso, as configurações são exibidas no lado superior da tela, de forma padronizada – mostrando onde podem ser encontrados todos os aplicativos do celular, por meio de uma lista, inclusive mostrando os mais recentes e baixados e como ir à loja virtual para comprar um novo. Em nota: é mais recente, mas também mais familiar.

Não podemos esquecer dos desenvolvedores – uma geração inteira acostumada com o sistema iOS e que a Microsoft precisa conquistar novamente.

Foi anunciado uma grande quantidade de aplicativos da Microsoft que permite que os desenvolvedores construam sistemas que possam rodar em celulares, tablets, PC’s e até no Xbox da marca – além de TV’s em geral.

Eles podem desenvolver um aplicativo aceito em todos esses formatos e cada um deles personalizados exclusivamente– permitindo até que os consumidores comprem o app e façam download dele, pelo menos uma vez, para cada sistema.

Novamente, é uma forma cuidadosa e discreta de atrair desenvolvedores. É mais um indicativo de que a empresa está os ouvindo, ao invés de ditar o que eles devem ou não fazer. “Você quer construir para o Windows”, argumenta Nadella, “porque nós queremos novos desafios”. “Eles são mais os encarregados”, afirma.

O Windows 8 já tentou agregar o melhor de todos os mundos. Mas acabou fazendo isso de acordo com os próprios termos. Apostou demais no sistema touchscream e, ao fazê-lo, deixou usuários de outros dispositivos na mão e esquecidos, fugindo do conceito familiar de desktop.

Agora, a Microsoft se posiciona em um ecossistema onde o usuário pode ser ele mesmo; onde não importa qual dispositivo você tenha ou esteja. É tão amigável, confiante e complexo, como uma voz humana. É uma nova promessa de oferecer aos clientes um design bonito, harmonioso e consciente, com funções e recursos poderosos.

A Microsoft quer ser tudo para todos – deixar seus funcionários felizes e fazer com que os usuários usem os seus dispositivos. É uma tarefa difícil. Mas a empresa enfrenta momentos difíceis.