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O equilíbrio de poder na publicidade on-line está lentamente mudando do Google para o Facebook

Analistas bancários observam o Facebook, o Google e o Twitter para ter uma noção sobre como a publicidade on-line, está e, por extensão, sobre como os modelos de negócios na web irão se desenvolver nos próximos anos.

Este é um bom momento para estar no Facebook. O Google está ficando maduro e o crescimento da receita do sistema de busca abranda os maiores mercados nos EUA e na Grã-Bretanha.

A maior parte das pessoas dos mercados emergentes ficam on-line usando telefones celulares, que o Google ainda não tem grande poder sobre (mesmo tendo participação em um mercado tremendo com o sistema operacional Android). É difícil apontar para inúmeros anúncios, de onde vem mais de 90% da receita do Google, nos celulares.

Em contrapartida, o Facebook descobriu o sistema móvel, bem como a exibição de propagandas. A grande diferença entre o Facebook e o Google é que, enquanto os anúncios de busca são “publicidades de desempenho”, medidos diretamente, a rede social incide mais sobre os anúncios gráficos, que visam influenciar impressões de uma empresa, como revistas e anúncios de televisão fazem. Exibições de anúncios são responsáveis por um maior crescimento na publicidade on-line em contra partida aos sistemas de busca. Desde 2012 – e a diferença só aumenta.

O Facebook tem quase 70% da sua receita móvel, com aumento de 11%, em 2012. O Google faz um terço de sua renda a partir do celular, acima dos 12%, em 2012. E isso é apenas o início na publicidade móvel, com muito espaço para crescimento.

A rede social tem um longo caminho a percorrer. Ela está aumentando os anúncios em vídeo e, recentemente, lançou uma plataforma de anúncios, o Atlas, para desafiar o YouTube e o Google Doubleclick.

O Google vai continuar a ganhar dinheiro a partir de pesquisas e ter um grande desenvolvimento na receita. Porém, o Facebook conseguiu feitos impressionantes: tanto de cobrar mais para dispositivos móveis, como na criação de anúncios de desktop.

O Facebook ainda não chega perto de arrecadar a receita maciça do Google, mas está melhor posicionado para aproveitar a natureza mutável da publicidade on-line.